Metaverso, big data e experiência do usuário são assuntos em alta no mercado imobiliário.
As inovações trazem mudanças no relacionamento entre as pessoas e também na relação delas com os espaços que frequentam. A pandemia acelerou a digitalização em todos os setores, com avanços que eram esperados nos próximos anos acontecendo em poucos meses. Mas tudo o que foi visto até agora é apenas a ponta do iceberg, considerando o que ainda pode se transformar daqui para a frente.
O anúncio recente de Mark Zuckerberg de que a empresa Facebook agora se chama Meta fez todo mundo descobrir o metaverso, um tipo de mundo virtual compartilhado que tenta replicar a realidade por meio de dispositivos digitais e recursos como realidade aumentada.
Por enquanto, a principal porta de entrada para o metaverso são os games, mas, em um futuro não tão distante, ele fará parte do nosso dia a dia. Muitos sinais apontam nesta direção, inclusive o fato de que terrenos já são vendidos no metaverso por milhões de dólares.
A conexão 5G vai possibilitar a troca de informações de forma muito mais rápida, em uma velocidade que não temos hoje. É o que vai permitir que esses mundos 3D sejam construídos. Quando essa tecnologia se massificar, vamos experimentar a internet com o corpo todo, e não só com a visão e a audição.
Dados transformam a experiência
Enquanto os programadores se dedicam à construção do metaverso, no mundo físico a preocupação é melhorar a experiência das pessoas nos espaços.
Uma boa experiência envolve biometria para identificação, sensorização e análise de dados de utilities, como consumo de água e energia, e monitoramento da qualidade do ar para que as ações de correção sejam atendidas com o mínimo possível de input humano. A ideia é ter condições de saber o que o usuário quer antes de ele ter que reclamar.
Mais do que um diferencial, a tecnologia passa a ser um requisito para as empresas que querem permanecer relevantes no futuro. Nesse sentido, as inovações tecnológicas são importantes aliadas de estratégias de ESG (sigla em inglês para questões de meio ambiente, sociais e de governança corporativa).
Para ser sustentável, é necessário pensar na interação das edificações com as cidades, ou seja, na emissão de carbono e no consumo de recursos do planeta. É preciso entender o cenário atual antes de estabelecer metas de redução de impactos e fazer o monitoramento para acompanhar o resultado das ações.
Tecnologia é o meio, não o fim
A revolução industrial que nos trouxe até aqui não é mais uma resposta. Aquele paradigma que pregava consumismo e altos níveis de industrialização já não se aplica. Todo o movimento que as empresas e as pessoas fizerem no futuro será em busca de um retorno ao natural. Como iluminar o ambiente com menos fios e mais luz natural? Como resgatar o entorno de onde só se tem concreto, seja para melhorar a temperatura ou para neutralizar a emissão de carbono? Essa tendência já ficou clara durante a pandemia, com muitas pessoas indo habitar os interiores do país.
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